domingo, 19 de janeiro de 2014

VIOLÊNCIA E DISCRIMINAÇÃO



A princípio destacamos que em nossa Cidade não contamos com uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. Entretanto a Delegacia local atende mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, crimes caracterizados por qualquer ação que lhes cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. 

De acordo com informações dos funcionários da delegacia local as mulheres que procuram a Delegacia geralmente estão fragilizadas e machucadas, às vezes por dentro e por fora, buscando apoio. O agressor, na maioria dos casos, é um companheiro ou ex-namorado, alguém com o qual a vítima mantém um relacionamento afetivo. Além de registrar o boletim de ocorrência, todas as mulheres recebem o suporte que a lei determina. Com a criação da lei nº 11.340, conhecida como Maria da Penha, os casos de agressão contra a mulher mudou em todo o território capixaba. 

Antes da implantação da lei, a impunidade era a maior inimiga da sociedade, que pedia justiça àqueles que maltratavam mulheres, sabemos que a violência doméstica sempre existiu, mas após a Lei Maria da Penha as mulheres se sentiram mais seguras para registrar as ocorrências contra os agressores.

Quando é feito o registro da ocorrência, a mulher decide se vai fazer uma representação contra o agressor. Ele terá que responder na Justiça pela violência cometida e poderá ser preso. Destaca-se que antes da publicação da lei, o agressor assinava um termo circunstanciado onde se comprometia a prestar esclarecimentos à Justiça e se fosse o indivíduo condenado tinha sua pena revertida em pagamento de cestas básicas, com a Lei Maria da Penha agora a Justiça pode dar um apoio mais efetivo para as vítimas., sem contar que hoje existem as Medidas Protetivas, que podem até afastar o agressor do lar, entre outros benefícios.

A pena para o agressor condenado pode variar entre três meses e três anos de reclusão. Insta frizar que um dos casos de violência doméstica que chocou o nosso município foi a que o marido após um briga com a esposa pegou um canivete e deu uma canivetada na garganta de sua mulher. Atualmente a mesma está internada tentando se recuperar e correndo o risco de provavelmente não poder falar, pois, o corte atingiu suas cordas vocais. O agressor seu marido esta preso, por tentativa de homicídio em conformidade com a Lei.

Em nosso município são atendidos mais ou menos 10 (dez) casos em um mês, entretanto muitas mulheres renunciam seus direitos, ou por medo, ou por não querer ver o companheiro atrás das grades, e ficar em casa muitas vezes passando até fome, uma vez que a única renda do lar é a do marido.

Muitas vezes praticamos o racismo e nem percebemos !

Como a população brasileira resulta da união de muitos povos e culturas, seria natural esperar que todos valorizassem a nossa diversidade étnica e racial. Infelizmente, isso não acontece. Persiste, em nosso país, um racismo silencioso não declarado e até negado por muitos. No caso das mulheres negras, além de vítimas da descriminação de sexo, também são descriminadas pela cor.


Preconceito racial X Educação





PRECONCEITO RACIAL UMA FORMA DE EXCLUSÃO SOCIAL


A exclusão social de um modo geral caracteriza-se por afastar o indivíduo do meio social em que vive. Pode estar relacionada a vários fatores sejam eles, políticos econômicos, religiosos, entre outros.
O preconceito racial é uma forma de exclusão social bastante comum no mundo, porém, pode-se observar que o Brasil, apesar de ser um país com população em sua maioria negra ou afro descendente, o racismo é uma prática muito freqüente, o que nos leva a pensar em qual seria o verdadeiro motivo para tamanha discriminação.
Os antecedentes históricos mundiais podem ser considerados como prova de que o negro sempre foi discriminado em todos os aspectos, não tinham, por exemplo, direito à escola e até a lei do ventre livre ser decretada, não tinham direito nem sobre seus filhos, pois, esses na hora do nascimento eram considerados propriedades dos senhores, como eram chamados os homens de pele branca que tinham condições financeiras de manter sobre seu poder vários escravos e quanto maior a quantidade maior seria o seu prestígio na sociedade.
É fato real que no mercado de trabalho e na sociedade as pessoas de cor de pele negra são menos aceitas que pessoas de pele branca. É obvio que a cor da pele não julga a competência de ninguém, mas, infelizmente, o preconceito existe e deve ser combatido no Brasil, um país negro por natureza, que ainda não aceitou ou não conseguiu aceitar esta realidade.
É preciso que os negros sejam vistos e tratados como pessoas comuns e normais que são, e não como inferiores aos brancos. Esse é apenas o primeiro passo para à sociedade se tornar menos preconceituosa.

sábado, 18 de janeiro de 2014

É mais fácil fazer um cachorro aprender a conviver com um gato, do que um preconceituoso com as diferenças.

Estou tentando chegar a mim mesma. Quebrando preconceitos, ultrapassando barreiras, pisando em espinhos...passo a passo, dia a dia. Em busca de mim por um caminho chamado " eu " !

"Os maiores problemas do mundo são egoísmo, consumismo, preconceito enfim inconsciência, isso gera automaticamente todo o resto."